domingo, 27 de janeiro de 2013

Devaneio

Basta uma olhar seu para que todas as barreiras que passei tanto tempo construindo venham abaixo, perco meu chão, me sinto como criança que está perdida em um lugar movimentado. Me sinto tão adulta, mas quando você está perto é como seu  tivesse 11 anos, tudo que passo muito tempo tentando evitar, tentando não falar, tentando não fazer, tudo acontece ao contrario quando você está perto.
Eu tento me afastar, eu tento te afastar, o meu medo de sofrer é maior do que a vontade de tentar ser feliz. Eu que tanto coisa sei, quando estou perto de você esqueço tudo que aprendi, tudo que vivi, tudo que quero viver. Então eu tento ver a realidade, aquela em que você não está, aquela em que você não faz parte, ainda, ou nunca que nunca fará.
Realidade, real idade, já não sei se quero deixar como está, ou o que será. Queria uma pista, uma indicação, um sinal se estou fazendo o certo ou não, se é hora de mudar, se é hora de acabar.
Por anos rejeitei a ideia de ser vulnerável, mas descobrir que ninguém é 100% forte, ninguém é 100% feliz, ninguém é 100%. Erros são inevitáveis na buscam pelos acertos, mas o maior problema é quando os acertos passam tão desapercebidos que simplesmente não os consideramos como tal.
E quando vejo você partir, volto a construir muros e barreiras que penso ser indestrutíveis, mas então volta, e tudo vem abaixo novamente e como em um ciclo não têm fim.

Aquilo que não tem nome

Coisa simples se tornam complicadas quando não sabemos se é realmente isso que queremos,
Não importa quanto pareça que este é o caminho a seguir,
Não importa todas as evidências de que deve ser assim,
O que importa é aquilo que não pode ser visto,
Aquilo que não pode ser falado,
Aquilo que não tem como saber onde está,
Mas que mesmo assim sabemos que existe.
As vezes não sabemos o seu nome, chamamos como quisermos,
as vezes nem chamamos,
Tem vontade própria, aparece e some quando bem entende,
Nos faz sentirmos felizes algumas vezes,
E em muitas nos faz sentir tao tristes
A ponto de não querermos mais nada,
Deixamos de viver.
Para simplesmente existir.


domingo, 20 de janeiro de 2013

Nada sei

Nada sei,
Não sei se quero ou não quero,
Não sei se devo ou não,
Sigo ainda sem saber se é certo ou errado,
Em busca de respostas só encontro mais perguntas,
Em busca de certezas o que encontro são só duvidas,
Nada sei sobre o hoje ou o amanha ,
 do ontem sei o pouco que me restou,
E nesse busca por sentido,
Vou sentindo,
Descobrindo,
E encobrindo,
Sentimentos, palavras, atos,
Não sabendo o que encontrarei,
Vou continuando sem saber.

Pensei que seria fácil, que bastava querer, 
E como em um passe de magica fazer tudo desaparecer, 
Todas as dores, todos os pensamentos, todos os tormentos, 
Mas é muito mais difícil do que eu poderia prever,
Os obstáculos estão mais altos, 
A vontade de desistir é cada vez maior, 
A indecisão é algo insuportável
Me sinto no escuro com os olhos vendados, 
Não saber o que virá, não saber se vai aguentar, 
Tudo isso se junto com o sentimento de impotência, 
De não saber se é forte o suficiente para superar os desafios e 
Então cair e não se capaz de me recuperar.
Minhas forças já estão escassas, 
Não sei o que o futuro reserva, 
Só espero que seja melhor do que o presente.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

"E no final percebo que sou tão egoísta, a ponto de não querer nem dividir o meu amor com você"
As palavras que não saem, são como a chuva que não cai,
Elas apenas ameaçam, nos enganam e nos decepcionam,
Mas mesmo assim insistimos em lhes dar uma segunda, terceira, varias chances,
E de novo, de novo,    
   de novo, agem da mesma forma.
Chega um momento em que até mesmo as palavras devem ser abandonadas, esquecidas, deletadas,
Por mais dificil que seja deve-se desapegar-se delas,
As palavras que um dia confortaram, hoje são as que abrem as feridas,
Machucam e magoam, e depois são as mesmas usadas para as desculpas,
Mas será que algumas palavras sejam capazes de consertar,
Tudo aquilo que com apenas uma foi possível quebrar?

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

No Pares

Existiram dias em que quis desistir,
jogar tudo para o alto,
 me trancar no quarto,
e nunca mais sair.
Existiram vezes que me isolei,
Não quis conversar,
Não quis escutar,
Não quis ver,
Nada,
Ninguém.
Mas então percebi de que nada adianta, querer viver alheio ao mundo,
É impossível se "desconectar"
Então percebi que a solução e viver, dia após dia,
Não podemos parar só porque em alguns dias não nos sentimos tão felizes quanto em outros,
Não podemos desistir só porque está um pouco mais difícil do que prevemos,
Precisamos lutar,
Lutar até contra nós mesmos, para que o desanimo e a vontade de desistir não nos vençam
Parece clichê, mas é verdade,
As vezes precisamos ser positivos, mesmo que ao nosso redor não tenha nada de positivo.
Precisamos QUERER, e só assim um dia poderemos chegar a TER.


"Si censuran tus ideas ten valor, no te rindas nunca, siempre alza la voz"